terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CRIANÇA É VIDA!!!


Vivemos numa época em que são poucas as crianças que passam um tempo, fantasiando conto de fadas. Hoje, para algumas, a realidade sana e feliz tornou-se utopia. Muitas crianças e adolescentes perderam o significado da infância. Nas ruas, mendigam por míseros centavos, ou simplesmente vagam pelas praças centrais. Sem rumo e sem destino, observam o movimento de um mundo em que estão à margem. Não podemos julgá-las, afinal, não conhecem outra forma de viver e nunca sentiram o que podemos chamar de bem estar familiar. Talvez, tiveram a oportunidade de assistir a algum filme, no qual uma criança acorda com um beijo dos pais, sempre rodeada de carinho e atenção. Uma demontração de realidade, que para elas, representa um sonho.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dispõe que constitui dever da família, da sociedade e do Estado assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida; à saúde; à alimentação; à educação; ao lazer; ao esporte; à profissionalização; à cultura: à dignidade; ao respeito; à liberdade e à convivência familiar e comunitária. As crianças e adolescentes não podem ser objeto de qualquer forma de negligência, de discriminação, de exploração, de violência, de crueldade e de opressão. São protegidos tanto pelos direitos fundamentais inerentes ao ser humano, como pela legislação especial devido à qualidade de indivíduo em desenvolvimento. No entanto, no país, torna-se mais patente a distância entre o marco legal e a realidade social. Mas como conseguir uma virada nas condições de vida dos nossos jovens?

  Para solucionar tal problema, ressaltam-se como instrumentos cruciais: os Conselhos de Direitos, que devem ser formados em cada município, Estado e no plano nacional; os Conselhos Tutelares, que busquem alternativas e encaminhem ao Ministério Público Judiciário, de modo a desenvolver um trabalho junto à família e à comunidade e os Fundos da Criança e do Adolescente, com grande potencial de captação de recursos. É necessário uma ampla campanha de difusão a respeito do ECA, que seria uma iniciativa da maior importância política, na perspectiva constitucional de garantir os direitos infanto-juvenis. Também vale destacar o papel relevante, prestado pelas organizações não governamentais devido à proximidade com a problemática e melhor instância para o atendimento. Perante todos os itens citados, se cumpridos, é possível reverter a atual situação de grande parte das crianças e adolescentes no Brasil. De maneira a mostrar que a família, a sociedade e o Estado não podem impedir um dos maiores direitos das nossas vidas, que não é o de sobreviver, mas sim, o de VIVER.



PRECISAMOS VALORIZAR AS NOSSAS CRIANÇAS!!!

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