Vivemos numa época em que são poucas as crianças que passam um tempo, fantasiando conto de fadas. Hoje, para algumas, a realidade sana e feliz tornou-se utopia. Muitas crianças e adolescentes perderam o significado da infância. Nas ruas, mendigam por míseros centavos, ou simplesmente vagam pelas praças centrais. Sem rumo e sem destino, observam o movimento de um mundo em que estão à margem. Não podemos julgá-las, afinal, não conhecem outra forma de viver e nunca sentiram o que podemos chamar de bem estar familiar. Talvez, tiveram a oportunidade de assistir a algum filme, no qual uma criança acorda com um beijo dos pais, sempre rodeada de carinho e atenção. Uma demontração de realidade, que para elas, representa um sonho.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dispõe que constitui dever da família, da sociedade e do Estado assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida; à saúde; à alimentação; à educação; ao lazer; ao esporte; à profissionalização; à cultura: à dignidade; ao respeito; à liberdade e à convivência familiar e comunitária. As crianças e adolescentes não podem ser objeto de qualquer forma de negligência, de discriminação, de exploração, de violência, de crueldade e de opressão. São protegidos tanto pelos direitos fundamentais inerentes ao ser humano, como pela legislação especial devido à qualidade de indivíduo em desenvolvimento. No entanto, no país, torna-se mais patente a distância entre o marco legal e a realidade social. Mas como conseguir uma virada nas condições de vida dos nossos jovens?

PRECISAMOS VALORIZAR AS NOSSAS CRIANÇAS!!!
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