FAZER AS PAZES COM QUEM NOS MAGOOU E COM NÓS MESMOS É O SEGREDO PARA O EQUILÍBRIO INTERIOR
Quando surgiu esse tema em minha mente, pensei: E se eu fizesse sobre "O valor da vingança"? Eu me lembraria de mais exemplos...
Como canta Elton John, o perdão parece ser um dos conceitos mais difíceis de se pôr em prática. Além disso, é uma palavra mal-entendida.
Muitas vezes não perdoamos porque acreditamos que o perdão contribui para a injustiça. Quem causa danos não merecem perdão, pensamos. Se perdoarmos, voltarão nos ferir, vão se aproveitar da "nossa nobreza". Às vezes, o desgosto com os prejuízos e as ofensas não se reduz nem com o passar do tempo. Podemos ficar enfurecidos com nossos pais pelos erros cometidos durante a nossa infância, com quem já abusou da nossa boa fé. com aquela tia que nos chamou de "gorda" (ou assim deu a entender). NÃO PERDOAMOS NINGUÉM. NEM SEQUER A NÓS MESMOS. Guardamos a ferida dentro da alma como um tesouro precioso, para tirá-la da memória de vez em quando e fitá-la, absortos, como se fosse um álbum de fotografias, uma jóia na vitrine. Nesse momento, passamos outra vez pela mente o filme triste do episódio imperdoável e o revivemos. O desgosto com o passado se alimenta de grandes porções do presente. Eis aí o rancor.
Mas, na verdade, por que valeria a pena perdoar? Só uma questão religiosa, por puro altruísmo? Em um mundo tão absolutamente cruel em tantas ocasiões, há alguma questão que seja impossível de desculpar?
Os problemas não solucionados são como aviões que voam dias e semanas sem parar e sem pousar, consumindo recursos que podem ser necessários em caso de emergência. Os aviões do rancor se convertem em fonte de estresse. Perdoar é a tranquilidade que se sente quando os aviões pousam. Perdão não é aceitar a crueldade, esquecer que algo doloroso aconteceu nem aceitar o mau comportamento. Ao perdoar,admitimos que nada se pode fazer pelo passado e, isso permite que nos libertemos dele. Perdoar ajuda os aviões a pousar para que sejam feitos os ajustes necessários. Mas e, se a agressão tiver sido grave demais? Li uma repotagem sobre Kim Phuc e me suspreendi com a lição.
Era 8 de novembro de 1972, durante a guerra do Vietnã. A família Kim Phuc tentou proteger-se num templo próximo quando ouviu o barulho dos aviões americanos. Mas o refúgio não foi suficiente contra as bombas de napalm que caíam do céu e, tudo explodiu em chamas. Nick Ut, correspondente da agência de notícias Associated Press, tirou nesse momento a foto tristemente famosa que percorreu o mundo todo. Ali estava Kim, aos 9 anos, nua e em prantos, com grande parte do corpo coberta de queimaduras de 3º grau. Apesar disso, a menina sobreviveu. Passou por 17 cirurgias e, depois de ser usada durante anos como símbolo de resistência do seu país, pediu asilo no Canadá. Mas o notável de sua história é que Kim perdoou o capitão John Plummer, oficial que ordenou o bombardeio de sua aldeia. Kim conta à jornalista Ima Sanchís que, ao encontrar-se com o militar num evento, não o esbofeteou; preferiu abraçá-lo: "A guerra faz com que todos sejamos vítimas. Eu, quando menina, fui vítima, mas ele, que fazia seu trabalho de soldado, também foi. Tenho dores físicas, mas ele tem dores emocionais, que são piores do que as minhas." Mas qual o segredo de agir com tanta integridade? O perdão é um dos ingredientes necessários.
Sem o perdão não podemos crescer nem ficar mais fortes com a adversidade. Também não conseguimos ser mais flexíveis. Algumas pessoas "cozinham" a dor em fogo brando para mostrar ao mundo como foram maltratadas e, não querem perceber que assim se prejudicam. Ao mundo, não interessa à dor antiga, só o que somos capazes de fazer e dar agora. Quando nos apegamos à dor antiga, a autocomiseração embota a capacidade de dar e, quando assumimos o papel de mártires, ficamos à espera de que alguém resolva milagrosamente a nossa vida.
O perdão nos ajuda a reconhecer que somos frágeis e que não precisamos esconder essa fragilidade. Quando nos tornamos conscientes dos nossos limites, evitamos que a experiência se repita. Além da saúde espiritual, existem várias provas de que deixar para trás a hostilidade protege a saúde física. E não é uma metáfora nem "modo de dizer". Estudos comprovam que quanto maior a capacidade de perdoar, menos problemas nas artérias coronárias e sistema imunológico.
Os benefíios do perdão (tanto os que protegem o corpo quanto os que aliviam e limpam a alma) não se aplicam só aos outros, mas também a nós mesmos, quando, apesar do erros e culpas, somos capazes de nos perdoar e deixar de nos sentir merecedores de castigo. Perdoar não é esquecer nem persistir no erro. É começar de novo, com a experiência adquirida, sem os rancores a sobrevoar e confundir as possibiladades do presente.
Assim como o amor, o perdão não é algo que se "dê" ao outro, mas um presente vital que damos a nós mesmos.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Cruzem os dedos!!!
Tenho refletido muito esses dias sobre a minha vida...sobre as coisas que têm ocorrido... sobre os meus sonhos e o que tenho feito para realizá-los...e veio em minha mente a palavra PERSEVERANÇA e consequentemente várias perguntas... o que se entende por perseverança? É possível distinguir a tenacidade da obstinação?
Perseverança para mim é a firmeza ou constância num sentimento, numa resolução, num trabalho, apesar das dificuldades e dos incômodos. É a virtude que contribui para o êxito na vida humana. . Conta-se que Goethe ruminou durante trinta anos a concepção do Fausto. Nesse período, a obra foi germinando, criando raízes para, finalmente, vir à luz. Assim, é forçoso que não percamos o nosso bom humor se aquilo que almejamos não está se tornando real. Para tanto, há diversas frases de consolo e estímulo: "Deus está com os que perseveram"; "Não interessa o que se trata de levar a termo: o que importa é perseverar até o fim"; "Somos precipitados, quando dizemos que a natureza nos negou isso ou aquilo. Um pouco mais de constância, e o resultado será oposto"; "Todas as estradas da vida têm os seus espinhos. Se entrares numa delas, prossegue, porque retroceder é covardia"; "Poucas são as coisas por si próprias impossíveis; e o que freqüentemente nos falta não são os meios para obtê-las, é a constância".
Mas quais são os obstáculos à perseverança? Na minha concepção em primeiro lugar seria a ROTINA... uma ruptura do automatismo, por insignificante que seja, abre um caminho. Liberta o pensamento... Importa detectar os automatismos que alimentam a nossa inércia. Em segundo lugar posicionaria o DESÂNIMO...a grande arma “das trevas”, porque ela quebra a faculdade mestra, que é a chave do homem, ou seja, a vontade. A preguiça moral, o gosto da comodidade e a instabilidade do humor são outros tantos fatores do desânimo. E a terceira posição? Hum...acho que seria o MEDO DA MUDANÇA...todo esforço desacostumado é penoso e por isso dá nascimento a uma idéia de incapacidade de avançar. Após muitos automatismos guardados em nosso subconsciente, ficamos paralisados e não nos pomos em marcha para o novo, para o que possa nos trazer algum progresso. E a tenacidade? E a obstinação? O que significaria uma pessoa ser obstinada? Bom...penso que a diferença entre a tenacidade e obstinação é que esta última não sabe adaptar-se à realidade. Aos obstinados falta a flexibilidade, elemento de suma importância para a realização de todos os empreendimentos humanos. Um exemplo pode esclarecer este ponto: desejamos ir, em linha reta, de A para B e no meio do caminho encontramos um muro. Os tenazes param, olham, contornam o muro e dão continuidade à sua trajetória. Já os obstinados batem com a cabeça no muro, pois não tiveram a flexibilidade de mudar o caminho, contornar o problema e a dificuldade.
Nossa Talita como está filosófica...ah sei lá...não sei se está certo essa linha de pensamento... mas é o que penso agora...pode ser que amanhã seja diferente...Bom, esses dias tenho pensado demais...acho que é porque está chegando um dia muito importante para mim...uma batalha a ser vencida, ou melhor, uma prova a ser resolvida...Domingo será o dia!!!Mas estou perseverante!!!Tenho fé que tudo vai dá certo!!!
Que Deus me ilumine e afaste o desânimo e o medo de mudar!!!
Cruzem os dedos!!!
Perseverança para mim é a firmeza ou constância num sentimento, numa resolução, num trabalho, apesar das dificuldades e dos incômodos. É a virtude que contribui para o êxito na vida humana. . Conta-se que Goethe ruminou durante trinta anos a concepção do Fausto. Nesse período, a obra foi germinando, criando raízes para, finalmente, vir à luz. Assim, é forçoso que não percamos o nosso bom humor se aquilo que almejamos não está se tornando real. Para tanto, há diversas frases de consolo e estímulo: "Deus está com os que perseveram"; "Não interessa o que se trata de levar a termo: o que importa é perseverar até o fim"; "Somos precipitados, quando dizemos que a natureza nos negou isso ou aquilo. Um pouco mais de constância, e o resultado será oposto"; "Todas as estradas da vida têm os seus espinhos. Se entrares numa delas, prossegue, porque retroceder é covardia"; "Poucas são as coisas por si próprias impossíveis; e o que freqüentemente nos falta não são os meios para obtê-las, é a constância".
Mas quais são os obstáculos à perseverança? Na minha concepção em primeiro lugar seria a ROTINA... uma ruptura do automatismo, por insignificante que seja, abre um caminho. Liberta o pensamento... Importa detectar os automatismos que alimentam a nossa inércia. Em segundo lugar posicionaria o DESÂNIMO...a grande arma “das trevas”, porque ela quebra a faculdade mestra, que é a chave do homem, ou seja, a vontade. A preguiça moral, o gosto da comodidade e a instabilidade do humor são outros tantos fatores do desânimo. E a terceira posição? Hum...acho que seria o MEDO DA MUDANÇA...todo esforço desacostumado é penoso e por isso dá nascimento a uma idéia de incapacidade de avançar. Após muitos automatismos guardados em nosso subconsciente, ficamos paralisados e não nos pomos em marcha para o novo, para o que possa nos trazer algum progresso. E a tenacidade? E a obstinação? O que significaria uma pessoa ser obstinada? Bom...penso que a diferença entre a tenacidade e obstinação é que esta última não sabe adaptar-se à realidade. Aos obstinados falta a flexibilidade, elemento de suma importância para a realização de todos os empreendimentos humanos. Um exemplo pode esclarecer este ponto: desejamos ir, em linha reta, de A para B e no meio do caminho encontramos um muro. Os tenazes param, olham, contornam o muro e dão continuidade à sua trajetória. Já os obstinados batem com a cabeça no muro, pois não tiveram a flexibilidade de mudar o caminho, contornar o problema e a dificuldade.
Nossa Talita como está filosófica...ah sei lá...não sei se está certo essa linha de pensamento... mas é o que penso agora...pode ser que amanhã seja diferente...Bom, esses dias tenho pensado demais...acho que é porque está chegando um dia muito importante para mim...uma batalha a ser vencida, ou melhor, uma prova a ser resolvida...Domingo será o dia!!!Mas estou perseverante!!!Tenho fé que tudo vai dá certo!!!
Que Deus me ilumine e afaste o desânimo e o medo de mudar!!!
Cruzem os dedos!!!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
SAUDADE DA MINHA INFÂNCIA!!!
...Um sonho...
O sonho de manter acesa a chama vibrante, intensa e colorida da infância.Um tempo marcado pelo encantamento da atmosfera onírica que rege a primeira e mais importante fase de nossas vidas. Uma época singular, rica, pessoal e intransferível. Período que representa uma galáxia em meio a todos os outros milhões de sistemas estelares produzidos pela fértil imaginação infantil. Imaginação livre de preconceitos, de negativismos e de limitações. A pureza, a ousadia e o espírito quase selvagem dos primeiros anos nos marcam de forma indelével por toda a existência...
É como se esse período fosse comandado pelo ritmo de um relógio cujos ponteiros marcam só diversão e alegria...
Um tempo cujo cheiro, gosto, cor e som continuamos perseguindo, de forma consciente ou inconsciente, por toda a vida.
SAUDADES DA MINHA INFÂNCIA!!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009
"Posso ter defeitos,viver ancioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si,mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito de sua alma. É agradecer a DEUS a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um NÃO. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas...um dia vou construir um castelo."
(Fernando Pessoa)
(Fernando Pessoa)
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